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Mutirão de Serviços no Humaitá
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Sabe aquela pessoa simples, sempre simpática e bem disposta? A gente vê por aqui. É o jornalista Fábio Júdice. Natural de Angra dos Reis, ele aportou ao Rio de Janeiro para estudar na UERJ. Começou sua carreira na TV Brasil, passou pela MutiRio e pelo MultiShow e, há oito anos, os cariocas podem vê-lo à frente da editoria de cultura do RJTV, da TV Globo. Bem antes disso, os moradores da região do Humaitá, em especial, o reconhecem nas ruas e esquinas do bairro que escolheu para morar há 20 anos.

– Não vejo o Humaitá como um simples local de passagem. Para mim, é um bairro de verdade, onde as pessoas se conhecem e se cumprimentam – observa.

Sua teoria é facilmente confirmada ao longo de nossa entrevista, durante a qual ele foi saudado por várias pessoas: do vendedor da loja de flores Nova Hera, da Cobal, à calista do Paraíso Pé & Pé, passando por amigos e jornalistas que fazem parte de seu círculo pessoal ou profissional. Para ele, sua relação com o bairro e seus vizinhos pode não ter uma influência direta em seu trabalho, mas é fator fundamental em seu estilo de vida dinâmico e produtivo: “Aqui encontro todo tipo de serviço, é muito prático”, garante. “Dá para resolver tudo nas proximidades, mesmo coisas mais específicas como um determinado tipo de fio ou a galvanização de uma peça. As lojas de materiais de construção, aliás, sempre me surpreendem com algum item inusitado”, destaca ele.

Sempre atento em suas caminhadas, o jornalista é capaz de indicar também alguns estabelecimentos cada dia mais raros nas grandes cidades, como barbeiro ou sapateiro: “Na rua Cesário Alvim tem um armarinho ótimo”, recomenda.

Segundo Fábio, dá para dividir a vizinhança em três pólos: o gastronômico, o de serviços e a parte mais verde, próxima da encosta. Fábio circula por todos eles. Seu dia pode começar com um café da manhã no tradicional Chez Regina e uma passada na Cobal para comprar frutas. Pratica Pilates no estúdio Raízes e gosta de caminhar na sossegada rua Miguel Pereira. Perto de casa, costuma almoçar no Vegan Vegan, no Naturale Bistrô ou no renovado Botequim. Quando tem mais tempo ou se o momento merece comemoração, vai ao argentino Tragga e à pizzaria Eccellenza, boas opções no mesmo quarteirão.

– Tem também a Domenica, uma pizzaria artesanal, que é muito boa, com forno a lenha. Abriu em janeiro ali na esquina das ruas Marques e Capistrano de Abreu. No JB, vou muito à Casa Carandaí, não só pra almoçar, mas também para compra comidinhas pra levar para casa – indica ele, que costuma rezar na igreja da Divina Providência.

À pergunta de praxe desta coluna “você sente falta de alguma coisa no bairro?”, ele pensa, pensa, e chega a citar a ausência de um cinema, mas logo reconsidera, pensando nas proximidades das salas no Baixo Botafogo: “Estou satisfeito com o que temos no bairro. Não tem cinema, mas tem o teatro Sérgio Porto, que eu adoro”, contemporiza.

Para fechar, o jornalista manifesta seu desejo para deixar o Humaitá ainda mais atraente: “Gostaria de ver a Cobal transformada em um mercado de produtores bacana, nos moldes de estabelecimentos do gênero no mundo, com hortifruti, produtos orgânicos, restaurantes…Se no estado em que está, o banheiro, atualmente, é horrível, tem muito movimento, imagine o potencial após uma reforma”, arremata.

Este conteúdo é parte integrante da JB em Folhas Abril / Maio 2017/ano 14/nº70/páginas. 18 e 19. Visite a página do Facebook do JB em Folhas.

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